A torre do castelo principia!...
A torre do castelo principia!
Espíritos do céu, olhai! Oh vista!
As lésbicas celestes prometeram
Um beijo por apenas um soneto.
Depois matar Nidjag e oferecer
Meu coração à dama resgatada
- Ela jogava carta entre os vulcões
Ah, lavas de sentidos consumados!
Eu tenho em mim as lâminas da vida,
Eu tenho em mim as lâminas da vida,
Seus olhos beberei emuito vinho,
Muitas pétalas, norte era uma rosa
Que não sei d'onde vinha e não chegava,
Por mais cerveja nunca me esquecia!
Era um buquê de ausências e outros mundos.
Era um buquê de ausências e outros mundos.
(do livro Klívena Klarim)
***
Seu passado era uma bailarina...
Seu passado era uma bailarina,
Uma bailarina nada branca de leves iluminações
Seus pés continham caminhos por onde se esperam auroras.
Ela era
Silêncio sangue e sonho,
Porque não se estende seu rosto pela memória,
Ela não é mais correndo como a lágrima, ela...
Torres de inspiração esperam pássaros e sinos,
Ela não é mais que a coruja branca, muito branca, de um céu nada branco,
Não há mais rastro da bailarina que um dia ereta sobre meu corpo
Compunha-me a dependência por meio de sua dança.
Não há mais a dependência do seu corpo,
Nada há de nuvem pelo além de sua boca.
Nada há de nuvem pelo além de sua boca.
É de se esperar a estrada para rebater botões.
(do livro Klívena Klarim)
***
Hoje estava muito legal a paisagem matutina...
Hoje estava muito legal a paisagem matutina,
Onde é a lâmpada de meu quarto
É isso de mundo.
Mas não perdi a angústia deste poema.
Ah! Não adianta procurar por aqui, que de mensageiros muitos tivemos
que recitaram saudades em lúcula azul.
O nome da dor agora é distância,
e na distância eu cantava quem foi esquecido por ela.
(do livro Klívena Klarim)
e na distância eu cantava quem foi esquecido por ela.
(do livro Klívena Klarim)
Genial! Muito bonito mesmo!
ResponderExcluirMeu melhor morcego foi você!
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