Nascimento
Avatar, guardião das papoulas:
O verbo, de chama fez-se carne.
Avatar, guardião das papoulas:
O verbo, de chama fez-se carne.
Semente, rompe em verdes quimeras
A frágil corola do destino,
Crepita,
Cresce,
Explode
Em sangue
- O mito
Se revela
Num grito.
A frágil corola do destino,
Crepita,
Cresce,
Explode
Em sangue
- O mito
Se revela
Num grito.
***
O Mago
Vento,
Sopra sua flauta que, verde,
Rasga o ventre da terra.
Emaranha os cabelos da noite
Nas notas primais do desejo
E penetra no surdo silêncio
Das paixões inconfessas.
Estanca
Na fonte o correr do tempo.
E que por um minuto, um minuto,
Cerre o cerrado seus olhos –
E que o brinquedo, segredo perfeito,
Seja uma artéria louca pulsando
Na carne candente do sonho.
***
Rosa de Sharon
Emerge,
Nítida, a
Maldição
Emerge,
Nítida, a
Maldição
- Sob a cor
Do pincel:
Tarde rara!
A porta rangendo,
Machucando
Azuis...
O tigre acendendo
Olhos, luzeiros,
Som!
A Morte monta,
Certa a meta,
O arco do
Destino.
Sol e mar!
Venta coração
- Implacável!
Canta.
Canta.
E então
Desfolha,
Doce,
Selvagem
- Meu nome.
- Meu nome.
Maravilha, Vania!!!
ResponderExcluirPoxa vida, Fada...
ResponderExcluirNem por aqui mais vc dá sinal de vida. Que pena, que desperdicio.
Bjs.
Alvaro
Salve, Álvaro, amigo das fadas!
ExcluirPlim-plim...
Bjs.
Eu.
Unknow, tenho que concordar... Tomara que ela poste mais...
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