Reynaldo
Valinho Alvarez,
carioca, formado em Letras, Direito, Economia e Administração, publicou vinte e
dois livros de poesia, dois de ficção, dois de ensaio e quinze livros para
crianças e adolescentes, além de participar de mais de cinquenta coletâneas de
poemas, contos e ensaios, com outros autores, e de colaborar em jornais e
revistas. Foi laureado pelas principais instituições culturais do país, entre
elas a Academia Brasileira de Letras, o Instituto Nacional do Livro, a Fundação
Biblioteca Nacional, o Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, a Fundação
Cultural do Distrito Federal, e a Fundação Catarinense de Cultura, além de
entidades em Portugal, no México, na Itália e na Espanha. Traduzido para o
sueco, o italiano, o espanhol, o francês, o corso, o galego, o persa, o
macedônio e o inglês, foi incluído pela crítica entre os nomes mais expressivos
da poesia brasileira contemporânea, que representou em festivais internacionais
na Suécia, na Macedônia, no Canadá e na Espanha. Publicou 41 livros, 6 deles no
exterior, em Portugal, na Suécia, na Itália, no Canadá e na Espanha, sendo que,
do total, 22 foram de poesia, 15 de literatura infanto-juvenil, 2 de ficção e 2
de ensaios. Traduzido em sueco, italiano, francês, espanhol, galego, corso,
persa, inglês e macedônio, foi premiado em Portugal, no México, na Itália, onde
recebeu o Prêmio Camaiore Especial Internacional de Poesia, concedido
anteriormente a Karol Woitila (Papa João Paulo II), Eugênio Evtuchenko (um dos
maiores poetas russos do século 20) e Lawrence Ferlinghetti (famoso poeta da
literatura norte-americana contemporânea), entre outras personalidades.
Conquistou em 2009 o Premio Fray Luis de León da Universidade de Salamanca,
Espanha, pelo conjunto de sua obra poética. Obteve 30 primeiros lugares e
dezenas de colocações secundárias em concursos literários de âmbito nacional e
internacional. Entre eles, contam-se os prêmios Fernando Chinaglia 1977 e 1978,
da União Brasileira de Escritores; os prêmios Coelho Neto 1978, Carlos de Laet
1978, José Veríssimo 1979 e Olavo Bilac 1981, da Academia Brasileira de Letras;
os prêmios Brasília de Poesia para Obra Inédita 1978 e 1980 e Brasília de
Crônica para Obra Inédita 1980, da Fundação Cultural do Distrito Federal; o
prêmio Emílio Moura 1979, da Coordenadoria de Cultura do Estado de Minas
Gerais; o prêmio Status de Poesia Brasileira 1979, da revista Status; o prêmio
Instituto Nacional do Livro de Literatura Infantil 1978; o prêmio Augusto Mota
1980, da Sociedade Unificada de Ensino Superior Augusto Mota – SUAM; o prêmio
de Ficção 1979, do G.D.E. do Banco Borges & Irmão, Porto, Portugal; os
prêmios Nova Friburgo de Literatura 1979 e 1980, da Prefeitura Municipal de
Nova Friburgo, RJ; o prêmio Walter Auada 1980, da Academia Ribeirão-pretana de
Letras, Ribeirão Preto, SP. Essas premiações tiveram, entre os pareceristas e
julgadores, nomes como os de Agustina Bessa Luís e Antônio Rebordão Navarro em
Portugal, e Octávio de Faria, Alceu Amoroso Lima, Barbosa Lima Sobrinho, Dom
Marcos Barbosa, Benedito Nunes, Afonso Ávila, Mário Chamie, Affonso Romano de
Sant’Anna, Adélia Prado, Fany Abramovitch e José Augusto Guerra, no
Brasil. Posteriormente, ganhou, entre
outros prêmios, o Mário Quintana de 1989, do Instituto Estadual do Livro do Rio
Grande do Sul e da Petrobrás; o Édison Moreira de 1990, da Academia Mineira de
Letras e da Rede Milton Reis de Comunicação; o Austregésilo de Athayde de 1984
da Prefeitura Municipal de Lençóis Paulista; o Othon Bezerra de Mello de 1981,
da Academia Pernambucana de Letras; o Prêmio Cruz e Sousa 1997 de Poesia, da
Fundação Catarinense de Cultura; o Jabuti 1998 de Poesia, da Câmara Brasileira
do Livro; o Camaiore Internacional Especial de Poesia de 1999, da Itália; foi
Hors-concours do Cecília Meireles de Poesia, de 1997, da União Brasileira de
Escritores e Personalidade Cultural Internacional de 1999, da mesma entidade, e
recebeu o Golfinho de Ouro de Literatura de 2002, do Conselho Estadual de
Cultura do Rio de Janeiro. Em 2009 conquistou o Premio Fray Luis de León da
Universidade de Salamanca pelo conjunto de sua obra poética. Como autor de
livros de literatura infanto-juvenil, recebeu o Prêmio Instituto Nacional do
Livro de Literatura Infantil de 1978, do Instituto Nacional do Livro, Menção
Especial do Prêmio Maioridade Crefisul, do Banco Crefisul, o segundo lugar no
Prêmio Carioquinha de Literatura, de 1996, da Prefeitura Municipal do Rio de
Janeiro, e o primeiro lugar no mesmo prêmio em 1997. Foi incluído na Ciranda do
Livro da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Hoechst e Fundação
Roberto Marinho, foi selecionado duas vezes para o Programa Salas de Leitura da
FAE, do Ministério da Educação e Cultura, e teve livros considerados Altamente
Recomendáveis para Crianças pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
Representou o Brasil em festivais internacionais de poesia na Suécia, na
Macedônia (duas vezes), no Canadá e na Espanha (três vezes). Fez parte de
numerosas comissões julgadoras de concursos nacionais de literatura. Manteve,
por muitos anos, colunas literárias nos jornais Última Hora e Jornal de Letras.
Colaborou em revistas, jornais e suplementos literários do Brasil e do
exterior. Participou de mais de 30 obras coletivas com outros escritores, nos
gêneros poesia, ensaio e ficção. Foi duas vezes Diretor Cultural da Associação
Brasileira de Propaganda, várias vezes vice-presidente da União Brasileira de
Escritores do Rio de Janeiro e diretor do Sindicato dos Escritores do Estado do
Rio de Janeiro. Pertence ao Pen Clube, à Academia Carioca de Letras, à Academia
Guanabarina de Letras e ao Instituto Sanmartiniano de Cultura. Elogiado pelos escritores portugueses Ferreira de Castro, Agustina Bessa Luís e
Antônio Rebordão Navarro, e pelos brasileiros Menotti del Picchia, Marques
Rebelo, Carlos Drummond de Andrade, Dom Marcos Barbosa, Eduardo Portella, Alceu
Amoroso Lima, Alphonsus Guimarães Filho, Virgílio Moretzsohn, Fernando Py,
Danilo Gomes, Fagundes de Menezes, Reynaldo Bairão, foi considerado herdeiro de
Jorge de Lima por Antônio Olinto, que o aproximou de John Donne. Benedito Nunes
vinculou-o a Augusto dos Anjos e a T.S.Eliot e o declarou mais do que um verse-maker
brilhante. Ivan Junqueira afirma que, por seus ineditismos formais e
conteudísticos, Canto em si confere ao poeta posição quase solitária entre seus
pares. E também lembra Jorge de Lima, T.S.Eliot e Augusto dos Anjos. Para
Edilberto Coutinho, “é mais um grande poeta brasileiro que – a exemplo de um
Cabral, um Ledo Ivo, um Drummond – mostra seu domínio também na prosa.” Antônio
Carlos Vilaça saúda na Cidade em grito, o primeiro livro do poeta, “o talento e
a solidão”. Para Octávio de Faria, já ao publicar seu segundo livro, Canto em si e outros cantos, era
“Inequivocamente, um grande poeta. Já consagrado, e sem possibilidade de
qualquer futuro fracasso”. Ainda segundo Benedito Nunes: “Tomando como eixo a
oscilação entre som e sentido, a poesia de RVA absorve a herança moderna e
defronta-se, também, com a tradição do novo”.
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