BOIADA
Milhares nos carros de boi
puxando do horário comercial pra casa
da casa pro horário comercial
dormem em pé, cansados,
ruminam a grama verde que adubam
e não comem
É gado de pouco sonho
De pouca ração
De muito corte.
***
VIDA
VIDA
Carro à deriva:
A enchente carrega
com gente dentro.
***
SOLIDÃO
Só
o homem
procura
o outro
homem
só.
Meninos (as)! Obrigada. Mas esta foto é de minha amiga poeta Bianca Veloso, lá de Floripa!
ResponderExcluirAdriane Garcia