SOS
sempre
sós
como ondas:
ontem hoje após.
sempre
sós
somos:
eu e tu e vós...
quanto
sobra
são
sombras
em torno de nós.
sombras,
só,
quando
e onde:
SÓS! SÓS! SÓS! SÓS!
somos
só
nós
sonhos
enquanto não pós.
***
SOMBRAS ENTRE RUÍNAS
Sombras e mais sombras
de sombrios olhares
num mundo de ruínas
andam lentamente.
Estão sempre mudas
tristes e cansadas.
E nem sonham mais
com um mundo que seja
menos miserável.
A voz que, aqui,
ali ou acolá,
de quando em vez
se levanta e quebra
a monotonia
grave do silêncio,
logo se esmaece
no deserto imenso.
E só ardentes preces,
ditas em segredo,
dia e noite sobem,
sobem para um céu
mais longe que perto.
***
DIANTE DA PORTA DA VIDA MORTA
Diante da porta
da vida morta,
devo sorrir
ou devo chorar?
Há deste lado
belas estrelas
que um dia talvez
possa alcançar.
Belas estrelas,
mas que me assombram
e fazem mal
ao meu olhar.
Por trás da porta
da vida morta,
em meio a um branco
transcendental,
o que haverá?
o que haverá?
Belas estrelas
dos meus assombros,
por gentileza
dizei-me vós:
diante da porta
da vida morta
devo sorrir
ou devo chorar?
DIANTE DA PORTA DA VIDA MORTA
Diante da porta
da vida morta,
devo sorrir
ou devo chorar?
Há deste lado
belas estrelas
que um dia talvez
possa alcançar.
Belas estrelas,
mas que me assombram
e fazem mal
ao meu olhar.
Por trás da porta
da vida morta,
em meio a um branco
transcendental,
o que haverá?
o que haverá?
Belas estrelas
dos meus assombros,
por gentileza
dizei-me vós:
diante da porta
da vida morta
devo sorrir
ou devo chorar?
Nenhum comentário:
Postar um comentário